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sábado, 19 de fevereiro de 2011


Há já algum tempo que assistimos a uma forte campanha mediática à volta de um “novo signo”... Ophiuchus, o 13º Signo!!! De repente, vem alguém dizer que já não somos... quem julgamos ser... Afinal... não sou Gémeos??? Sou Touro! Mas então... Sou Sagitário ou Capricórnio??? E isso é melhor ou é pior???

Extraordinário o papel que a comunicação social pode ter, quando é preciso desencadear uma crise! Neste caso, uma CRISE DE IDENTIDADE!!!

Se querem saber a minha opinião sobre o desencadear da crise... acho EXCELENTE!!! Se ainda há quem precise – para saber QUEM É – de se auto-definir com um rótulo do género: “Sou Aquariano”, “Sou Budista”, “Sou Benfiquista”, “Sou Social-democrata”, “Sou Engenheiro”..., parece-me bem que passe por uma crise (seria mesmo necessária?) que o ajude a encontrar o seu verdadeiro “EU”... sem necessidade de rótulos.

Costuma dizer-se que a Astrologia é a mãe da Astronomia, mas esta “filha” tornou-se um pouco arrogante em relação à “Mãe” e não perde oportunidade nenhuma para a pôr em cheque..., colocando um ar doutoral super “cientifico”. Por outro lado, certos “advogados” desta “Mãe” - alguns astrólogos – andam muito inseguros e não encontram as palavras mais adequadas ao esclarecimento de quem tem dúvidas.

Não sou astróloga (muito menos astrónoma...), mas julgo perceber que, para começar, é preciso assumir que a linguagem da Astrologia é simbólica e não tem correspondência exacta com o que se considera dever ser “cientificamente” respeitado, neste caso, as Constelações.

Aliás, vou abrir aqui um parêntesis para dar uma gargalhada... É que considerar “científica” – no sentido moderno da palavra - a forma como as constelações estão agrupadas...também tem a sua piada! Afinal... os astrónomos também “alinham” nessa de imaginar desenhos no céu!!!

Esses agrupamentos de estrelas visíveis da Terra foram nomeados de acordo com figuras elaboradas pela imaginação dos povos antigos... Na realidade, elas não constituem sistemas de estrelas associados entre si. Em geral, encontram-se até muito distantes umas das outras. Para fazer uma ideia, temos o exemplo do Sol que, tendo um diâmetro 400 vezes maior que o da Lua (por estar 400 vezes mais distante) tem um diâmetro aparente igual ao da Lua.

Os antigos viviam a sincronia, naturalmente, pois não existia nenhum céptico racionalista a contestar a validade da experiência e observação directas. Perceberam, que conforme os acontecimentos no céu, aconteciam coisas aqui na Terra também, e que havia relação entre os diversos tipos de acontecimentos. Olhavam o céu pintalgado de pontos de luz, ligavam esses pontos desenhando figuras que depois baptizavam com nomes a perpetuar.

Assim foram nascendo os nomes das constelações, assim se começou a cartografar essa imensidão celeste. O homem..., sentado nesta “cabeça de alfinete” que é o planeta Terra... a tentar “arrumar” o infindável Universo!!!....Por uma boa causa, aliás: Um trabalho de cartografia, com finalidades úteis de planeamento da agricultura e orientação náutica.

O nome do agora tão “badalado” 13º signo é Ophiuchus (o portador da serpente). É uma das 89 constelações modernas, e era uma das 48 listadas por Ptolomeu (séc. I D.C).

Destas 89 constelações, 12 são chamadas CONSTELAÇÕES ZODIACAIS – porque se “situam” (não será melhor dizer: “são imaginadas pelo homem”?) ao longo da linha da eclíptica (ou caminho aparente do Sol, formado pela órbita da Terra).

Ophiuchus é tido como a 13ª constelação zodiacal porque, durante a precessão dos equinócios (que decorre durante cerca de 26.000 anos), se foi “introduzindo” parcialmente entre Sagitário e Escorpião (ver imagem  – OPH entre SGR e SCO), na eclíptica, na faixa que corresponde ao trajecto aparente do sol, tal como projectado pelo homem. Mas Ophiuchus não corresponde a nenhum signo astrológico. Em 1929, a IAU – International Astronomical Union, órgão máximo da Astronomia, definiu oficialmente 88 constelações. Dessa definição e delimitação de áreas da esfera celeste correspondente a cada uma, resultou a inclusão de Ophiuchus no grupo zodiacal.

Mas – e isto não é reconhecido pela IAU – o Dr. Lee Shapiro, astrónomo da Universidade de Michigan, num artigo publicado em 1977 (The Real Constellations of the Zodiac), revela que a Lua e os demais planetas passam, ainda que parcialmente, em frente a 24 constelações....

Lá teremos então que dividir o actual zodíaco, não em 12, não em 13, mas sim em 24 signos!!!??? Convém aqui lembrar que, no início da Astrologia, as constelações zodiacais conhecidas eram 10!

As mais antigas denominações de constelações surgiram entre os povos da Mesopotâmia e as constelações zodiacais que surgiram em primeiro lugar foram Touro, Gémeos, Leão, Virgem, Escorpião, Sagitário, Capricórnio, Aquário, Peixes e Carneiro.

Posteriormente, foram adicionadas as constelações de Caranguejo e Balança.

Já agora, e para satisfazer uma possível curiosidade de quem, nesta época, tem por signo natal Caranguejo ou Balança, aqui fica a informação de que a Constelação de Balança foi introduzida no Zodíaco antigo por sacerdotes egípcios do séc. III a.C., seccionando as garras da Constelação de Escorpião. Para os Gregos, o signo de Virgem era Astrea, a Virgem dos céus. Ela segura em suas mãos os Pratos da Justiça (Balança) que se estendem até a área dos céus que hoje chamamos de Escorpião. Outro sistema chama a Balança “As Garras do Escorpião”, pelo mesmo motivo.

Assim, Balança representa a decisão da alma, apontando a única direcção no caminho da pureza, da castidade, como simbolizadas em Virgem. Na outra direcção, aponta para a “queda”, como simbolizada por Escorpião, o signo da oitava casa que ordena que todas as formas humanas concebidas pelo modo actual de geração têm que morrer. À medida que o Homem seja redimido através da regeneração (Escorpião), a Terra irá vagarosamente endireitar-se e tornar-se mais e mais etérea.

A figura do Caranguejo foi introduzida pelos gregos e corresponde ao Escaravelho dos egípcios, segundo o Zodíaco de Denderah. O escaravelho, associado ao verbo kheter, que significa "vir à existência", corresponde à imagem cíclica de imortalidade; passa o dia inteiro empurrando entre as patas uma bolinha feita de suas fezes. Com a chegada da noite, ele enterra-a, e a fêmea vem colocar aí seus ovos. Ao amanhecer, um jovem escaravelho nasce do excremento para de novo acompanhar o astro rei em seu caminho. Tal qual o sol que ressurge das sombras da noite, o escaravelho, tal como a Fénix, renasce da própria decomposição.

Como será que os astrólogos lidam com toda essa história a que os astrónomos dão tanto relevo?

"É o fim para a crença na influência dos astros sobre a vida dos seres humanos!!!", atacam os astrónomos mais ferozes...

"A Astrologia distingue o que é constelação e o que é signo. Cosmos e pessoas são feitos da mesma substância e têm um relacionamento mútuo. A Astrologia estuda esse relacionamento", afirmam os astrólogos mais serenos...

No meio desta discussão, não resisto a citar um astrónomo, matemático e astrólogo alemão, figura-chave da revolução científica do século XVII:

"Deus provê para cada animal o seu meio de sustentação. Para o astrónomo, Ele proveu a astrologia." - Johannes Kepler (1571-1630)

Talvez um dia astrónomos e astrólogos descubram que há mais pontos que os unem do que divergências que os separam. O Tempo e o Mundo, tal como percepcionamos com os nossos 5 sentidos, são um pequeno reflexo de um Mundo Infinito que não conseguimos ver. Há que ir muito além dos básicos 5 sentidos para perceber que há uma vastíssima realidade multidimensional.

Sigamos o conselho do esquecido, genial cientista Nikola Tesla: “Se pretendes entender os segredos do universo, pensa em energia, frequência e vibração”.

Como disse atrás, os antigos viviam a sincronia, sabiam que todas as coisas que existem no Universo estão inter-relacionadas.

A Física Quântica diz hoje que a totalidade do Universo aparece como uma teia dinâmica de padrões inseparáveis de energia. “Uma contínua dança de energia”. Energia eléctrica, magnética, acústica ou gravitacional. Um todo dinâmico que inclui o observador humano.

É neste paradigma de conexão cósmica que a Astrologia se fundamenta. Na leitura e interpretação do Zodíaco – que é uma mera convenção - , as constelações e os planetas são simples instrumentos, são símbolos que conduzem a um diálogo com o cosmos.

Tal como os números, para a Numerologia. Pitágoras (séc. VI a.C.) utilizava esse instrumento, baseava os seus estudos na compreensão da relação oculta dos números com as verdades do universo.

Mas, voltando à constelação de Ophiuchus - também conhecida como Serpentário – ela é representada por um homem segurando uma serpente que fica dividida em duas partes no céu (cauda e cabeça).

Olhando para sul numa noite límpida de Julho-Agosto, a constelação que logo chama a atenção é a de Ophiuchus, por cima de Sagitário e do Escorpião. Se continuarmos elevando os nossos olhos encontramos ainda mais duas constelações interessantes: Hércules e a Águia – que não são consideradas como fazendo parte do grupo zodiacal.

Mas quem é o Homem da Serpente ou o que é que essa figura representa?

A constelação de Ophiucus, ao contrário das 12 constelações zodiacais, é a única associada a uma pessoa que realmente existiu. No século 27 a.C. no antigo Egipto viveu um homem conhecido como Imhotep (que significa “O Sábio que vem em paz”) mais tarde conhecido, pelos nomes de Esculápio, Thoth, Mercúrio ou Hermes Trismegisto. O Caduceu, símbolo (já alterado) da Sociedade Médica, era a sua vara de poder e tinha duas serpentes entrelaçadas (semelhanças com as hélices do ADN?) que se cruzavam sobre os sete centros nervosos da coluna vertebral. Ele curava elevando a frequência vibratória do campo electromagnético da pessoa. Isto restabelecia o equilíbrio dos centros nervosos permitindo que voltassem a fornecer a energia vital necessária aos órgãos afectados, a verdadeira causa de todas as doenças. Os seus conhecimentos e feitos - como médico, arquitecto da primeira pirâmide do Egipto, utilizando tecnologia tão avançada que ainda hoje é inexplicável - transformaram-no num ser lendário a quem, por “vontade dos deuses”, foi concedida a imortalidade e foi elevado ao céu convertido na constelação Ophiuchus.

E por que é que, sendo Ophiucus conhecida há tanto tempo, se fala agora tanto e no meio de tanta polémica, do 13º signo?

Talvez só a linguagem simbólica possa responder...

Vamos falar de profecias e de lendas, mas antes façamos referência a um fenómeno astronómico: O Alinhamento Galáctico de 2012.

Nos últimos anos os astrónomos descobriram que existe um buraco negro no Centro da nossa galáxia, na direcção da zona existente entre a Constelação de Sagitário e a Constelação de Escorpião, ou seja, na direcção da Constelação de Ophiuchus.

No dia 21 de Dezembro de 2012, a Terra estará perfeitamente alinhada com o Sol, a Constelação de Ophiuchus e o Centro da Via Láctea, de tal forma que o Sol vai parecer estar exactamente no centro da nossa Galáxia – o que só acontece de 26.000 em 26.000 anos.
Povos muito antigos - supostamente sem a tecnologia que a nossa civilização possui actualmente - foram capazes de prever com exatidão essa grande efeméride astronómica.

Quer por anos solares ou lunares, de acordo com as antigas escrituras Hindus, parece ter chegado o tempo da profecia de Krishna se realizar. Uma idade de ouro pode assim começar em 2012. Segundo os preceitos do hinduísmo, Vishnu, o Preservador do Universo, flutuando sobre as ondas cósmicas, sentado sobre as costas de uma serpente, enviará Kalki, o seu 10º e final avatar que virá montado num cavalo branco, manuseando uma espada flamejante com a qual irá derrotar o mal e restaurar o dharma, dando início a um novo ciclo, uma nova Idade de Ouro ou Satya Yuga.

Esta previsão da chegada de um novo mundo é também profetizada pelos Maias cujo calendário terminará em 21 de Dezembro de 2012 (Historicamente, não há conhecimento de contacto entre esta cultura e a Hindú). O Livro Sagrado Maia do CHILAM BALAM, diz: "Ao final do último Katun (1992-2012) haverá um tempo em que estarão imersos na escuridão, mas logo virão os homens do Sol trazendo o sinal futuro. Despertará a Terra pelo norte e o poente, o ITZA despertará".(Itzá, de origem azteca equivale à cobra ou serpente, resultando no nome híbrido de maia e azteca que significa “sou o pássaro serpente” ou “sou a ave serpente”.). É o regresso de Kukulkan (Quetzalcoatl para os Aztecas), a Serpente Emplumada ou Pássaro Serpente.

A data de 21 de Dezembro de 2012 é também a data mágica para os índios Hopi do Arizona. O Calendário Hopi combina basicamente com o dos maias: ambos marcam o começo do Quinto Mundo para 21/12/2012.

Para os povos polinésios chamados Maoris, no ano de 2012, o “véu vai cair”, significando o fim da barreira que separa o mundo espiritual do físico.

Todas as grandes religiões do mundo são caracterizadas por fortes expectativas messiânicas. Elas esperam por um messias que porá fim à injustiça na Terra, acabará com o sofrimento, curará divisões por meio de uma nova unificação e irmandade, e estabelecerá na Terra uma era de incomparável paz e prosperidade.

Este “falatório” sobre Ophiuchus, o Homem da Serpente, terá a intenção de nos fazer lembrar as mensagens proféticas dos Antigos? O Pássaro Serpente vai voltar? Ou, numa linguagem mais moderna, os extraterrestres vão voltar?

Mais recentemente, as notícias surgem deste modo:

Howard Menger, famoso contactado por seres extraterrestres dos anos 50, disse que os ET's lhe contaram que voltariam à Terra em 2012.

Mas vão voltar para quê e porquê? E o que quer dizer “voltar” se toda a gente sabe que eles já cá estão e, ao que parece, nunca de cá saíram?

Entretanto, a Revista Science publicou um artigo em 26-junho de 2009 Are We Ready for the Next Solar Maximum? No Way, Say Scientists informando que os cientistas são unânimes em dizer que não estamos preparados para a próxima “máxima solar” – pico da actividade solar que acontecerá entre 2012 e 2013. Afirmam que uma grande tempestade solar magnética poderá trazer danos aos sistemas de comunicação, desligando satélites, anulando sistemas de comunicação, GPS, etc., com efeitos que podem levar ao descontrole governamental da situação.

Será este “máxima solar” a “espada flamejante” do Avatar Kalki? Tudo isto mete medo?

E se o medo fosse um estímulo para o nosso acordar em massa? E se o 13º fosse o “Iluminado”, não o Messias, ou o Avatar, ou o Pássaro Serpente, mas CADA UM NÓS, “iluminado” por ter saído da escuridão, por ter realizado as mudanças de consciência e atitude, por termos avançado para um caminho de integração com tudo o que existe?

Os Maias sabiam que o nosso sol é um ser vivo que respira e que a cada certo tempo se sincroniza com o enorme organismo que existe, que ao receber uma manifestação de luz do centro da galáxia brilha mais intensamente, produzindo o que nossos cientistas chamam de erupções solares e mudanças magnéticas.

O que podemos concluir é que estamos a testemunhar uma mudança de ciclo. Se estamos a ponto de evoluir para uma nova civilização e uma nova humanidade..

Um comentário:

  1. É. Exatamente assustador, mas "há mais mistérios entre o céu e a terra..."
    Algumas pessoas fingem não acreditar, mas têm pequenas respostas que dão provas de que acreditam, não querem acreditar e ficam tensas por isso. Uma realidade que se aproxima...
    Viva o bem, faça o bem, pratique o bem e receba o bem quando "o dia chegar".
    Simplesmente assim!!

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